Calo-me em meio a balburdia consistente...
as vozes atordoadas ,ansiosas se misturam...
e eu continuo no meu silêncio taciturno andante...
qual expectador nessa plateia agitada...
sugada qual poeira entranhada de luz...
sobra-me apenas o brilho tosco...em meio aos outros restos...
e nessa vida diminuta,onde não vale nem sequer o gesto...
levanto-me crua para o meu silencioso protesto.(...)
E aí como na história desliso sobre as folhagens...
com medo de pisada, desfalecer completamente...
Fujo, em meio a poeira com os olhos assustados...
Assim sangra meu coração em suave batalha...
na sua pequenez ,atropelada miséria...
Onde nem a voz ...nem a vez abrem passagem nessa odisseia.
Para refletir...
na humana condição do ser....
Eva Maria.
19 de Março de 2012.
Pelotas RS..
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