na forma como vês a vida...
impregnado ficaste em minha alma
e agora, que faço para resolver esse trauma...
Ao reportar-me a esse passado distante...
é que vejo...fiquei presa no instante...
minhas angustias todas retornaram,
nessa prisão involuntária e torturante.
há esses rasgos e conflitos dignos...
que saltitam na minha mente tumultuada...
e há esse vazio desse não-ser,mal resolvido...
E há os monstros...de pecados não cometidos,
daquilo que seria bom e tão bonito...
De sonhos intermináveis e não vividos...
Comer,rezar, amar
trouxe-me recordações distantes...
às vezes nos surpreendemos...
com algo que ficou
lá, tão longe...
Esse poema dedico a
todas as mulheres
marcadas por recordações
que sofreram torturas emocionais...
pois o sentimento
de abandono...
é o mais terrível dos castigos...
sem culpa de ninguém...
porque ninguém é
obrigado a ficar atrelado a quem
não mais ama...
Mas também não é preciso
usar meios covardes...
que arrebentem a vida do outro...
e dedico as noivas e mulheres,homens
abandonados...
quase na hora do sim...
aquele que nos cerca de AMOR verdadeiro
...ou pode cercear para sempre
uma vida!
É esse martírio
que me tem acompanhado
ao longo dos anos...
pois, não há o pague uma dor contida...
e extrema...um abandono
sem respostas!
EVA 17 novembro 2010.
Pelotas RS.
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