quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

SEMBLANTES........................

Por que isso?- Juro que mas não compreendo!

...Ver você é sempre acender a chama ..é reter as avenidas desses caminhos em distâncias refulgidas de paixão nesses mistérios desajeitados,inquietos...caminhados com os pés nas calçadas molhadas com água de cheiro...de ilusão...nas luzes sequiosas de bocas loucas falando ...suspendendo gritos no ar...e tudo se esconde num verso ritmado...na escuridão densa da noite...não o chamo ..você vem...e vem de mansinho ,voz suave devagarinho...verdejando as estradas...escovando caminhos...segredando a noite...a madrugada e os labirintos...quando tudo escorre em lágimas misturadas com a chuva fria... e aí tudo é sonho, tudo floresce ...tudo se encaminha ...com os pés molhados na avenida nua...eu e a lua ...eu a chuva...mude quanto quiser ...sambe e dance todos ritmos açucarados de alma leve e pensamento vadio,no denso escuro,no vazio...e a alma canta ,os olhares enchem-se de gratidão...
Se cidade acende as luzes e correm os fiapos transluzentes ...nas avenidas vazias e teus olhos espreitam os olhos e os sinuosos limbos no bambolear sob o vestido da garota distraída...teu grito secreto esconde tua alma limpa e sequiosa de Amor...os olhos marejam e a menina sorri debochada do meu e teu choro...as pernas longas atiçam ideias e os cães ladram no escuro mordendo o vácuo...o lume ...e o rapaz bem apresentado pega o bonde apressado...sob o olhar verde carregado de insinuação. -E nós ...o que somos, vizinhos invisíveis...eu a pé ,você no volante a espionar as alegres mocidades...dançando caprichosamente nos bares...nas calçadas.Cidade, que cidadela que não dorme...acorda quem chora...no meio da noite.Esgaça o riso das gazelas avermelhadas e sonheiras...assim aos risos pelas ladeiras...e eu parei...ganhando a visibilidade nas águas do rio...pronto cheguei em casa e o rio ficou ...como o teu olhar pelo retrovisor deixando as avenidas ao longe...

Nenhum comentário:

Postar um comentário