Quando o silêncio adentrar meu quarto...não serás mais da noite...
mas o abrigo que me cobre a pele...e então direi suavemente...
dispa-se das vestes do hoje e achegue-se tão somente...
que nossos pensamentos atravessem o limiar da fantasia e nos entreguemos...
ao silêncio navegando em hemisférios colossais... onde só as estrelas
cintilem aos nossos pés...e que nosso amor desperte o infinito...
cheio cheganças...onde só nossa mente alcança...festivais multicolores
de vibrações tão intensas...que alegrem se todos os ninhos...
suaves ninhos ...onde pela manhã alegrar-se-ão os passarinhos...
rebuscados de sono profundo e gorjeios demorados....
e assim, em silêncio... sairás como condor em busca de novos pagos...
e repetir-se-ão afagos...na despedida silenciosa e repentina...
e então não serei mais a menina...mas a flor impregnada nos teus olhos...
e a dor consequente ...da partida pela vida!
para você...
Eva Maria
Pelotas RS.
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