quarta-feira, 29 de julho de 2009

LAGOA

Quando tuas águas
eram azuis;
E o sol refulgia no horizonte;
quando a pequena ponte
me levava até teu areal
Quando,tu lagoa...
não era poluída...
E quando tuas areias mornas,
esquentavam meu corpo jovem;
Tu lagoa,Laranjal...
Eras tão bela quanto eu...
na pureza das virgens...
e nas tuas origens...
Tão bela e formosa...
fosses te tornando mulher...
Mais frenética e voluptuosa,
nas noites mornas,
de lua cheia...
Tu bela sereia...
Pena que está poluída,
que não podemos
banhar nossos corpos
nas mornas águas
da lagoa mais querida
Lagoa dos Patos...
Ver-te-ei ainda...
florecer tão linda,como és...
e abrigar...no teu remanso,
como mulher,flamejante...
os corpos dos belos amantes...
a banharem-se...
descontraídos...
entre o atual e o antigo...
Quero verde lagoa...
Do mais belo horizonte...
Observar-te ao longe...
nas caminhadas tardeiras...
e a sonhar na ponta da barra...
Onde o sol e o horizonte se amarram...
no entardecer mais belo,
dos que veem além do ver...
dos que escondem ali...
suas esperanças, seus amores,
suas vaidades, conversas jogadas,
onde só tu,podes ouvir...

Eva Santos
Set/2008

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